sexta-feira, setembro 22, 2006

Visão Criacionista






Visão Criacionista
Por Afonso da Costa Lopes


Tudo começou antes de se poder medir o tempo (B.B.B., Before Big Bang), existiam dois seres com Poderes Supremos e opostos, um superior (A Ordem) outro inferior (O Caos), apesar das suas divergências, completavam-se com peculiar harmonia.

Decidiram unir as suas forças e criar um novo universo, assim, geraram um Ovo Cósmico, á sua eclosão chamou-se Big Bang.
Este foi um momento muito importante, pois o tempo só a partir daí pode ser medido (há cerca de 15 biliões de anos).
Corpos celestes foram criados, expandindo-se em todas as direcções, assim se formaram as galáxias.

Aqui perto veio parar uma pequena estrela com essência masculina, a que demos o nome de Sol, também surgiu um pequeno satélite com aspecto feminino.
O Caos reinava, surgiu então A Ordem, enviada pelo Poder Superior, esta aproveitou a luz irradiada pelo Sol e reflectida pela Lua semeando a vida nesta terra.

Logo começou o processo de Fecundação.
A que rapidamente se seguiu, a subdivisão da célula, esta desenvolveu-se até ao estado embrionário.

Estes embriões ficaram para sempre ligados á Ordem por um cordão umbilical.
O que lhes permitiu experiênciar uma cascata de emoções, única neste universo.

E assim foi ...

segunda-feira, setembro 04, 2006

Convite

Convite
"Fotografar a Ericeira"
na Junta de Turismo da Ericeira (Centro da Vila)
A exposição mantém-se até dia 17 de Setembro 2006.
Beijos e Abraços Obrigado

“Fonte”

“Fonte”

- De manhã perto do mercado.
- Fotografado em Agosto de 2006

- No comments.

“Papa chuchas”

“Papa chuchas”

- Ribas nas festas.
- Fotografado em Agosto de 2006

- Simboliza tudo o que á de mais sagrado para algumas pessoas da nossa sociedade, tais como os políticos, patrões, lideres espirituais, etc., enfim.
Os verdadeiros papa chuchas têm inclusive uma linguagem própria derivado á deformação bocal provocado por tanto chuchar.

“Canhão”

“Canhão”

- Tarde de Inverno chuvosa.
- Fotografado em 2002

- No comments.

“Iniciativa”


“Iniciativa”

- Rua do Ericeira.
- Fotografado em Agosto de 2006

- Nesta imagem gosto da palavra INICIATIVA, para alem de ser o único Neptuno do mundo que joga pólo aquático a beber um copo enquanto faz surf num peixe.

“Ponte de Comando”
















“Ponte de Comando”

- Tarde de Inverno chuvosa.
- Fotografado em 2005

- Local com grande carga histórica, começando no canhão passando pelo Ouriço avista-se a velha rampa dos barcos, tendo por fundo o casario.

“Canilupus Cherápêxe Jagosensis”


“Canilupus Cherápêxe Jagosensis”

- De manhã perto do mercado.
- Fotografado em Agosto de 2006

- Raça em vias de desenvolvimento, tem como características: não domesticável, palmo e meio, pêlo tipo rastafari, com forte odor a peixe, sendo arrogante e invejoso por vezes mau como as cobras também é simpático e amistoso. A alimentação baseia-se em restos de comida pedinchados nos restaurantes.

“Careta”


“Careta”

- Rua do Casino.
- Fotografado em Agosto de 2006

- Pedi para ele fazer uma careta ... e ele fez.

“O Hotel”


“O Hotel”

- Tarde no Hotel da Ericeira.
- Fotografado em Agosto de 2006

- A caminho da praia do sul, paro e vejo o hotel, com tudo o que ele representa; lazer, diversão, prazer, ... bons momentos.

domingo, setembro 03, 2006

“Cavalo Branco”


“Cavalo Branco”

- Turistas nas Furnas.
- Fotografado em 2005

- Aqui está um momento único em que o Mar nos revela um dos cavalos de Neptuno.

“Fonte do Cabo”

“Fonte do Cabo”

- Fonte antiga que em tempos ficava fora da Vila, para sul.
- Fotografado em 2005

- Fonte onde em 1999 fui propositadamente beber água, quando soube da lenda de que quem bebe a sua água já não se vai embora da Ericeira.

“O Pirata”

“O Pirata”

- Antiga discoteca do Hotel.
- Fotografado no Hotel da Ericeira em 2002

- Retrata de maneira muito expressiva o olhar dos Jagozes
(nascidos na Ericeira).

Biografia

Afonso da Costa Lopes

Nasci no Sobral de Monte Agraço em 1965 e em 1966 fui viver para Lisboa, tendo sido a minha vivência sempre dividida entre o campo, a praia e a cidade. Com dois irmãos mais velhos, 7 e 8 anos respectivamente, fui influenciado por toda a turbulência política e a tão apregoada liberdade de 74, crescendo assim com a mente aberta a novas experiências.
O interesse pela cor manifestou-se muito cedo – 3, 4 anos e já vivia feliz no meio das tintas – evoluindo naturalmente para a fotografia e depois para o desenho gráfico.
Em 1993 consolidam-se estes interesses. É um ano marcado por uma grande mudança de estilo de vida: Viver o momento torna-se um propósito primordial.
Trabalhei numa agência de publicidade, na qual comecei por fazer um pouco de tudo e, sempre que podia, observava os colegas gráficos e criativos a trabalhar nos computadores (Macintosh). Na minha hora de almoço ficava a explorar as potencialidades dos mesmos (muito limitadas, comparando com as de hoje) pedindo esclarecimentos quando os colegas regressavam, fui aprendendo e subindo de categoria até alcançar a tão desejada: criativo, pois a sensibilidade para lidar com cores e formas já ia sendo reconhecida.
Voltando à fotografia, encontrei nas máquinas descartáveis a minha primeira solução para perpetuar momentos únicos, mais tarde adquiri uma velha Pentax totalmente manual, desenvolvendo assim a técnica de controlar a luz de modo a com ela contar uma história, transmitindo emoções e provocando sentimentos no observador, características que, considero, se poder chamar de ARTE.
Por fim a fotografia digital impôs-se pelo seu lado prático e económico, nunca, no entanto, substituindo a minha velha máquina manual. Á digital falta, entre outros, o factor risco (de estragar mais uma foto) que me faz esmerar, demorar, preparar, enfim “trabalhar” a foto.
Tenho realizado vários trabalhos como independente, a par de uma actividade comercial a qual me proporciona a vantagem da flexibilidade total, neste momento só me move a realização pessoal, livre de pressões e obrigações.
Viver o momento continua a ser o meu grande propósito.

...penso que todos temos a capacidade de nos expressar criativamente
de varias formas, basta explorar, perguntar, inventar, arriscar.
Sendo o “agora” o mais importante, não devemos esquecer que,
Hoje, amanhã foi ontem, por isso é nosso dever aproveitar a vida... hoje!

Afonso da Costa Lopes